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Desvendando a Síndrome de Down: Desfazendo Mitos e Celebrando Potencialidades

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Você já deve ter ouvido algumas informações erradas sobre a síndrome de Down. Antes de termos o Daniel, nosso filho com síndrome de Down, sabíamos muito pouco sobre a condição genética e sobre a trissomia do cromossomo 21*.

Um dos primeiros conselhos que recebemos, de um médico, foi que deveríamos manter as nossas expectativas bem baixas, porque Daniel nunca seria como as nossas outras filhas. Com o tempo, aprendemos que não deveríamos comparar o nosso filho com outras crianças, mas, sim, incentivar para que ele alcançasse todas as suas potencialidades.

O objetivo deste texto é combater as crenças limitantes que ainda circundam a vida das pessoas com deficiência, em especial das pessoas com síndrome de Down, mas também das pessoas com outras deficiências, como Transtorno do Espectro Autista e Paralisia Cerebral*.

Este texto é especialmente voltado para os pais e familiares de crianças com síndrome de Down, pois as suas crenças limitantes podem atrasar o desenvolvimento do seu filho. O texto é um incentivo para que você acredite nas potencialidades do seu filho, da pessoa com síndrome de Down e nas pessoas com outras deficiências.

Mas o texto também é mais amplo, pois visa alcançar toda a sociedade, para começar a desmitificar os conceitos errados que existem sobre a pessoa com deficiência. Quanto mais soubermos, quanto mais você “saber melhor”, menos preconceito e mais inclusão.

Vamos começar desvendando alguns mitos comuns sobre a síndrome de Down:
1. Mito: Pessoas com síndrome de Down não podem ter uma vida produtiva. Verdade: Muitas pessoas com síndrome de Down estão vencendo barreiras, concluindo universidades, criando e gerenciando empresas, casando e tendo vidas produtivas e felizes.
2. Mito: Pessoas com síndrome de Down não podem aprender. Verdade: Pessoas com síndrome de Down podem aprender e se desenvolver, assim como qualquer outra pessoa. Elas podem precisar de mais tempo e suporte, mas são capazes de aprender e contribuir para a sociedade de maneiras significativas.
3. Mito: Pessoas com síndrome de Down são sempre felizes. Verdade: Pessoas com síndrome de Down têm uma gama completa de emoções, assim como qualquer outra pessoa. Elas podem ser felizes, tristes, irritadas, alegres, frustradas, assim como qualquer outra pessoa.

Este texto não romantiza a deficiência. Reconhece que existem obstáculos severos para serem enfrentados e superados, mas, afirma e reafirma, que os obstáculos podem ser superados. E o primeiro e maior obstáculo a ser superado é o preconceito.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a síndrome de Down afeta aproximadamente 1 em cada 1.000 bebês nascidos vivos em todo o mundo. Isso significa que há milhões de pessoas com síndrome de Down vivendo vidas plenas e significativas em todo o mundo.

Aqui no Saber Melhor, acreditamos que a informação é a chave para a inclusão. Quanto mais soubermos sobre a síndrome de Down e outras deficiências, mais poderemos fazer para garantir que todas as pessoas sejam valorizadas, respeitadas e incluídas em nossas comunidades.

Então, da próxima vez que você encontrar alguém com síndrome de Down, lembre-se de que eles são, antes de tudo, uma pessoa. Eles têm sonhos, talentos, habilidades e o direito de viver uma vida plena e significativa.

E se você é pai, mãe ou familiar de uma criança com síndrome de Down, lembre-se de que seu filho é capaz de coisas incríveis. Não limite suas expectativas. Em vez disso, ofereça amor, apoio e oportunidades para que eles possam alcançar todo o seu potencial.

Agora que você sabe mais sobre a síndrome de Down, que tal compartilhar esse conhecimento? Você pode ajudar a combater o preconceito e promover a inclusão. Compartilhe este artigo com seus amigos e familiares. Quem sabe, você pode estar ajudando alguém que você ama.

E não se esqueça de deixar um comentário, seguir nosso Instagram @Saber.Melhor ou entrar em contato conosco. Queremos ouvir suas histórias, suas dúvidas e suas experiências. Juntos, podemos Saber Melhor.

Lembre-se, a informação é a chave para a inclusão. E a inclusão começa com você, começa com o compartilhamento do texto.

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